
Hoje de manhã lembrei de você ouvindo blues. Mas nunca ouvimos blues e aquela musica pertence a outro tempo. É que às vezes eu me lembro de você quando me deparo com algo bonito. Um pôr-do-sol desmaiando sobre o meu ombro. A tarde de um dia que não volta. O bando de pássaros que nunca serão os mesmos [este canto é a promessa de que a poesia resiste às mais insuspeitáveis provas]. É um barco no rio do destino sem previsão de portos. Mas que segue para sempre e sempre...
Sob o sol, sobre a sombra
Ando com essa urgência no bolso
mesmo sentada
todos os pulsos apontam
Acordo as seis
no ranço da pressa
de ontem
povoada por qualquer instante
que me parta
Fernanda Tatagiba
Nos lembramos sempre das pessoas que amamos ao ouvir uma canção, ao sentir um aroma ou até mesmo na semelhança da aparencia de alguém; essa saudade reflete no espelho, podemos sentir o abraço quente, o aconchego na nuca...
ResponderExcluirAmei sua postagem.
Bjs
Nicinha
[blues - em pleno carnaval!
ResponderExcluirmelhor do que isso:
só o dois para lá, dois pra cá]
Beijos, Margoh!
Olá amiga passando na minha ronda, eis que venho parar aqui.
ResponderExcluirSão palavras pequenas mas que dizem coisas muito grandes, gostei do que li e, prometo voltar...tenha uma linda semana com beijinhos de luz e muita paz.