
É algo muito bom perceber que o único e verdadeiro esforço que tenho de aprender a fazer é o de que tudo seja feito sem esforço algum, na maior das despreocupações, na absoluta leveza de saber que levito no infinito e que isso não é ameaçador, pelo contrário, é um conforto sem fim.
Aprendi que a nossa força sujeita-se à força do céu.
Não adianta puxar a corda, ela sempre irá pender para o lado mais forte.
Ou seja, se o que te inspira fazer tiver a força do Universo, maravilha, tudo vai correr bem, tudo vai fluir, tudo vai escorregar pela correnteza. Parece até que anda sozinho. Mas se o teu querer só tiver a tua força...
Sem leviandade penso que para onde for o vento, assim devo ir.
Porém se notar que as coisas não andam sozinhas, paro por aí.
Não quero forçar o futuro. Ele já lá está, à minha espera, e não vai mudar de caminho só para me agradar....
Abraços Invisíveis
Sentir-me
semente
germinando ainda
em terra quente
e úmida
Raízes-cabelos
adentrando
pelos espaços vazios
na eclosão
de vida
de célula tumefata
Procurar no alto
a luz
a liberdade
os movimentos
quase coordenados
em abraços
invisíveis
E nascer
plena de otimismo
e alegria
Marina Rolim
Cheia das reflexões pro início de ano, heim?
ResponderExcluirAprender é bom, mesmo que o aprendido desagrade de vez em quando, feito concluir que de nada adianta a gente querer, se o universo quer de outro jeito. Não somos, então, os donos do céu?
Um beijo, maluquete.