Eu sofro de amores, doutor.
De amores inconfessos, proibidos, mal vividos. Eu os minto, doutor. Eu renego o
amor e estufo o peito pra dizer que ele não me faz falta, que sua ausência não
causa em mim o mais ínfimo efeito. Eu sofro da falta desse tipo de amor que faz
o peito se desmantelar e cometer sandices, doutor. Aquele que descompassa o
coração e embaralha todos os sentidos. Eu careço de amor. Eu padeço de amar. Eu
sou movida à amor desde o mais suave suspiro até o desembesto trêmulo das
minhas carnes. Eu morro de amor sem amar, doutor.
A cura, há?
A cura, há?
Fez-me lembrar um livro: "Agora que sou medico não encontrei cura para um coração trsite. Doutor, será que existem pilulas de esperança"?
ResponderExcluirMuito bonito, este post...
:)
Grata pelo seu olhar gentil...
Excluir(Essa Mi também sou eu)
Para males do coração, corações?
ResponderExcluirGostei muito como usou as palavras!
Beijo e linda vida!
E eu gostei muito de como você as sentiu... Obrigada!
Excluir(Essa Mi também sou eu)
Que linda revelação!! bjs,chica
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